domingo, 19 de junho de 2016

Profecia do Dia


Segunda-feira, dia 20 de Junho de 2016

Segunda-feira da 12ª semana do Tempo Comum

Beata Teresa, viúva, religiosa, +1250, Beata Mafalda, virgem, +1256, Beato Francisco Pacheco, presbítero e mártir, +1626, Beata Sancha, virgem, +1229

Comentário do dia
São João Clímaco : «Porque olhas o argueiro que o teu irmão tem na vista?»

2 Reis 17,5-8.13-15a.18.

Naqueles dias, Salmanasar, rei da Assíria, invadiu todo o país e pôs cerco a Samaria, durante três anos.
No nono ano do reinado de Oseias, o rei da Assíria tomou Samaria e deportou os filhos de Israel para a Assíria, estabelecendo-os em Halá, nas margens do Habor, rio de Gozã, e nas cidades da Média.
Isto aconteceu, porque os filhos de Israel pecaram contra o Senhor, seu Deus, que os fizera sair da terra do Egipto, libertando-os do poder do faraó, rei do Egipto. Prestaram culto a outros deuses
e seguiram os costumes das nações que o Senhor expulsara diante deles, e os costumes que os reis de Israel tinham introduzido.
No entanto, o Senhor tinha advertido Israel e Judá, por meio dos seus profetas e videntes, dizendo: «Convertei-vos dos vossos maus caminhos e guardai os meus mandamentos e preceitos, conforme toda a Lei que prescrevi aos vossos pais e vos comuniquei por meio dos meus servos, os profetas».
Mas eles não quiseram obedecer e tornaram-se ainda mais endurecidos que seus pais, que não tinham acreditado no Senhor, seu Deus.
Desprezaram os preceitos do Senhor, bem como a aliança que firmara com seus pais e as advertências que lhes tinha feito.
Então o Senhor indignou-Se tanto contra Israel que o afastou para longe da sua presença. Ficou apenas a tribo de Judá.


Salmos 60(59),3.4-5.12-13.

Vós nos rejeitastes, ó Deus,
e nos pusestes em debandada;
acendeu-se a vossa ira,
mas voltai-Vos para nós.

Abalastes a terra e a enchestes de fendas;
reparai as suas brechas, que ameaça ruína.
Sujeitastes o vosso povo a rude prova,
destes-nos a beber um vinho inebriante.

Quem senão Vós, que já não saís com os nossos exércitos? Prestai-nos auxílio contra o inimigo,
porque nada vale o socorro humano.
Concede-nos ajuda na tribulação,
porque é vão qualquer socorro humano.




Mateus 7,1-5.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não julgueis e não sereis julgados.
Segundo o julgamento que fizerdes sereis julgados, segundo a medida com que medirdes vos será medido.
Porque olhas o argueiro que o teu irmão tem na vista e não reparas na trave que está na tua?
Como poderás dizer a teu irmão: 'Deixa-me tirar o argueiro que tens na vista', enquanto a trave está na tua?
Hipócrita, tira primeiro a trave da tua vista e então verás bem para tirar o argueiro da vista do teu irmão».



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São João Clímaco (c. 575-c. 650), monge do Monte Sinai
A Escada Santa, 10.º degrau

«Porque olhas o argueiro que o teu irmão tem na vista?»

Ouvi alguns falarem mal do seu próximo e repreendi-os. Para se defenderem, esses operários do mal replicaram: «É por caridade e por solicitude que falamos assim!» Mas eu respondi-lhes: Deixai de praticar tal caridade, pois estaríeis a chamar mentiroso ao que diz: «Afasto de Mim quem denigre em segredo o seu próximo» (Sl 100,5). Se amas essa pessoa como afirmas, reza em segredo por ela e não te rias do que faz. É essa maneira de amar que agrada ao Senhor; não percas isto de vista e esforça-te cuidadosamente por não julgar os pecadores. Judas pertencia ao número dos apóstolos e o ladrão fazia parte dos malfeitores, mas que espantosa mudança se deu nele num só instante! [...]

Responde, pois, ao que diz mal do seu próximo: «Para, irmão! Eu próprio caio todos os dias em faltas mais graves; como poderei condenar essa pessoa?» Obterás assim um duplo proveito: curar-te-ás a ti mesmo e curarás o teu próximo. Não julgar é um atalho que conduz ao perdão dos pecados, pois está dito: «Não julgueis e não sereis julgados.» [...] Alguns cometeram grandes faltas à vista de todos mas realizaram em segredo os maiores atos de virtude, de tal maneira que os seus acusadores se enganaram, dando atenção ao fumo sem verem o sol. [...]

Os críticos diligentes e severos caem nessa ilusão porque não guardam a memória nem a preocupação dos seus próprios pecados. [...] Julgar os outros é usurpar sem vergonha uma prerrogativa divina; condená-los é arruinar a nossa própria alma. [...] Tal como um bom vindimador come as uvas maduras e não colhe as verdes, assim também um espírito benevolente e sensato anota cuidadosamente todas as virtudes que vê nos outros; mas o insensato perscruta as faltas e as deficiências.