terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Profecia do Dia


Quarta-feira, dia 22 de Janeiro de 2014

Quarta-feira da 2ª semana do Tempo Comum

S. Vicente, diác., m., +304, S. Vicente Pallotti, presb., fundador, +1850, Beata Laura Vicunha, v., +1904

Comentário do dia
Papa Francisco: «Se Deus nos reconciliou consigo pela morte de seu Filho quando ainda éramos pecadores, muito mais [...] seremos salvos pela vida de Cristo ressuscitado» (Rom 5,10)

1 Sam. 17,32-33.37.40-51.

Naqueles dias, David foi levado à presença do rei Saul e disse-lhe: «Ninguém desanime por causa de Golias! O teu servo irá lutar contra esse filisteu..»
Disse-lhe Saul: «Não poderás ir lutar contra esse filisteu. Não passas de uma criança, e ele é um homem de guerra desde a sua mocidade.»
E acrescentou: «O Senhor, que me livrou das garras do leão e do urso, há-de salvar-me igualmente das mãos desse filisteu.» Disse-lhe o rei: «Vai, e que o Senhor esteja contigo.»
E tirou a armadura. Tomou o seu cajado e escolheu no regato cinco pedras lisas, pondo-as no alforge de pastor que lhe servia de bolsa. Depois, com a funda na mão, avançou contra o filisteu.
Este, precedido do escudeiro, aproximou-se de David,
mediu-o com os olhos e, vendo que era jovem, louro e de aspecto delicado, desprezou-o.
Disse-lhe: «Sou eu, porventura, um cão, para vires contra mim de pau na mão?» E amaldiçoou David em nome dos seus deuses.
E acrescentou: «Vem, que eu darei a tua carne às aves do céu e aos animais da terra!»
David respondeu: «Tu vens para mim de espada, lança e escudo; eu, porém, vou a ti em nome do Senhor do universo, do Deus dos esquadrões de Israel, a quem tu desafiaste.
O Senhor vai entregar-te hoje nas minhas mãos e eu vou matar-te, cortar-te a cabeça e dar os cadáveres do campo dos filisteus às aves do céu e aos animais da terra, para que todo o mundo saiba que há um Deus em Israel.
E toda essa multidão de gente saberá que não é com a espada nem com a lança que o Senhor triunfa, porque Ele é o árbitro da guerra e Ele vos entregará nas nossas mãos!»
Levantou-se o filisteu e avançou contra David. Este também correu para as linhas inimigas ao encontro do filisteu.
Meteu a mão no alforge, tomou uma pedra e arremessou-a com a funda, ferindo o filisteu na fronte. A pedra penetrou-lhe na cabeça, e o gigante tombou com o rosto por terra.
Assim venceu David o filisteu, ferindo-o de morte com uma funda e uma pedra. E, como não tinha espada na mão,
David correu para o filisteu e, quando já estava junto dele, arrancou-lhe a espada da bainha e acabou de o matar, cortando-lhe a cabeça. Vendo morto o seu guerreiro mais valente, os filisteus fugiram.


Salmos 144(143),1.2.9-10.

Bendito seja o Senhor, meu rochedo,
que adestra as minhas mãos para a luta
e os meus dedos para o combate!
Ele é o meu auxílio e fortaleza,
o meu baluarte e o meu refúgio;
Ele é o meu escudo e o meu abrigo,
que subjuga os povos aos meus pés.

Quero cantar-te, ó Deus, um cântico novo;
cantar-te-ei salmos com a harpa de dez cordas.
Tu, que concedes aos reis a vitória,
e livras o teu servo David da espada mortal.



Marcos 3,1-6.

Jesus entrou novamente na sinagoga onde estava um homem que tinha uma das mãos paralisada.
Ora eles observavam-no, para ver se iria curá-lo ao sábado, a fim de o poderem acusar.
Jesus disse ao homem da mão paralisada: «Levanta-te e vem para o meio.»
E a eles perguntou: «É permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar uma vida ou matá-la?» Eles ficaram calados.
Então, olhando-os com indignação e magoado com a dureza dos seus corações, disse ao homem: «Estende a mão.» Estendeu-a, e a mão ficou curada.
Assim que saíram, os fariseus reuniram-se com os partidários de Herodes para deliberar como haviam de matar Jesus.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Papa Francisco
Encíclica «Lumen fidei / A luz da fé», §§ 16-17 (trad. © Libreria Editrice Vaticana, rev)

«Se Deus nos reconciliou consigo pela morte de seu Filho quando ainda éramos pecadores, muito mais [...] seremos salvos pela vida de Cristo ressuscitado» (Rom 5,10)

A maior prova da fiabilidade do amor de Cristo encontra-se na sua morte pelo homem. Se dar a vida pelos amigos é a maior prova de amor (cf Jo 15,13), Jesus ofereceu a sua vida por todos, mesmo por aqueles que eram inimigos, para lhes transformar o coração. É por isso que os evangelistas situam na hora da Cruz o momento culminante do olhar de fé: naquela hora resplandece o amor divino em toda a sua sublimidade e amplitude. São João colocará aqui o seu testemunho solene, quando, juntamente com a Mãe de Jesus, contemplou Aquele que trespassaram (cf Jo 19,37): «Aquele que viu estas coisas é que dá testemunho delas e o seu testemunho é verdadeiro. E ele bem sabe que diz a verdade, para vós crerdes também» (Jo 19, 35). […]

É precisamente na contemplação da morte de Jesus que a fé se reforça e recebe uma luz fulgurante; é aqui que ela se revela como fé no seu amor inabalável por nós, amor que é capaz de penetrar na morte para nos salvar. É possível crer neste amor que não se subtraiu à morte para manifestar quanto me ama; a sua totalidade vence toda e qualquer suspeita e permite-nos confiar-nos plenamente a Cristo.

Ora, a morte de Cristo desvenda a total fiabilidade do amor de Deus à luz da sua ressurreição. Enquanto ressuscitado, Cristo é testemunha fiável, digna de fé (cf Ap 1,5; Heb 2,17), apoio firme para a nossa fé.