domingo, 18 de novembro de 2012

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 19 de Novembro de 2012
Segunda-feira da 33ª semana do Tempo Comum

Santa Matilde de Hackeborn, monja, +1298,  S. Roque Gonzales e comp., mártires, +1628



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Simeão o Novo Teólogo : A luz que me leva pela mão

Leituras

Apoc. 1,1-4.2,1-5a.


Revelação de Jesus Cristo. Deus encarregou-O de manifestar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer e que Ele comunicou pelo anjo que enviou ao seu servo João,
o qual atesta que tudo o que viu é Palavra de Deus e testemunho de Jesus Cristo.
Feliz o que lê e os que escutam a mensagem desta profecia e põem em prática o que nela está escrito, porque o tempo está próximo.
João saúda as sete igrejas da província da Ásia: graça e paz da parte daquele que é, que era e que há-de vir, da parte dos sete espíritos que estão diante do seu trono
Ao anjo da igreja de Éfeso, escreve: «Isto diz o que tem na mão direita as sete estrelas, o que caminha no meio dos sete candelabros de ouro:
'Conheço as tuas obras, as tuas fadigas e a tua constância. Sei também que não podes tolerar os malvados e que puseste à prova os que se dizem apóstolos – mas não o são – e os achaste mentirosos;
tens constância, sofreste por causa de mim e não perdeste a coragem.
No entanto, tenho uma coisa contra ti: abandonaste o teu primitivo amor.
Lembra-te, pois, donde caíste, arrepende-te e torna a proceder como ao princípio. Se não procederes assim e não te arrependeres, Eu virei ter contigo e retirarei o teu candelabro do seu lugar.


Salmos 1,1-2.3.4.6.


Ao vencedor darei a comer da árvore da vida.

Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios,
nem se detém no caminho dos pecadores,  
antes põe o seu enlevo na lei do Senhor
e nela medita dia e noite.

É como a árvore plantada à beira da água corrente:
dá fruto na estação própria
e a sua folhagem não murcha;
em tudo o que faz é bem sucedido.

Mas os ímpios não são assim!
São como a palha que o vento leva.
O Senhor conhece o caminho dos justos,
mas o caminho dos ímpios conduz à perdição.




Lucas 18,35-43.


Naqule tempo, quando Jesus Se aproximava de Jericó, estava um cego sentado a pedir esmola à beira do caminho.
Ouvindo a multidão que passava, perguntou o que era aquilo.
Disseram-lhe que era Jesus de Nazaré que ia a passar.
Então, bradou: «Jesus, Filho de David, tem misericórdia de mim!»
Os que iam à frente repreendiam-no, para que se calasse. Mas ele gritava cada vez mais: «Filho de David, tem misericórdia de mim!»
Jesus parou e mandou que lho trouxessem. Quando o cego se aproximou, perguntou-lhe:
«Que queres que te faça?» Respondeu: «Senhor, que eu veja!»
Jesus disse-lhe: «Vê. A tua fé te salvou.»
Naquele mesmo instante, recobrou a vista e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, ao ver isto, deu louvores a Deus.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Simeão o Novo Teólogo (c. 949-1022), monge grego, santo das Igrejas Ortodoxas
Hino 18; SC 174

A luz que me leva pela mão

Nós conhecemos o amor que Tu nos deste, um amor sem limite, inexprimível,
que nada pode conter; ele é luz, luz inacessível, luz que age em tudo.
[...] Na verdade, o que não faz essa luz e o que não é? Ela é encanto e
alegria, doçura e paz, misericórdia sem fim, abismo de compaixão. Quando a
possuo, não dou por ela; só a vejo quando ela parte; precipito-me para a
agarrar e ela desaparece. Não sei que fazer e esgoto as minhas forças.
Aprendo a pedir e a procurar com lágrimas e com grande humildade, e a não
considerar possível o que ultrapassa a natureza, nem como resultado do meu
poder ou do esforço humano o que vem da compaixão de Deus e da Sua infinita
misericórdia. [...]


Essa luz leva-nos pela mão, fortifica-nos, ensina-nos, mostra-se e depois
foge quando temos necessidade dela. Não é quando nós a queremos — isso
pertence aos perfeitos —, mas é quando estamos em trabalhos e completamente
exaustos que ela vem em nosso socorro. Ela aparece de longe e consigo
senti-la no meu coração. Grito até ficar estrangulado de tanto querer
agarrá-la, mas tudo é noite e as minhas pobres mãos estão vazias. Esqueço
tudo, sento-me e choro, desesperando de a tornar a ver assim mais uma vez.
Quando já chorei muito e consinto em parar, então, vindo misteriosamente,
ela toma a minha cabeça e eu desfaço-me em lágrimas sem saber quem está
aqui a iluminar o meu espirito com uma luz tão doce.




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