terça-feira, 4 de setembro de 2012

Profecia do Dia

Quarta-feira, dia 05 de Setembro de 2012
Quarta-feira da 22ª semana do Tempo Comum

Beata Teresa de Calcutá, religiosa, +1997



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Catecismo da Igreja Católica : «Ora a sogra de Simão estava com muita febre»

Leituras

1 Cor. 3,1-9.


Irmãos: Não pude falar-vos como a simples homens espirituais, mas como a homens carnais, como a criancinhas em Cristo.
Foi leite que vos dei a beber e não alimento sólido, que ainda não podíeis suportar. Nem mesmo agora podeis, visto que sois ainda carnais.
Pois se há entre vós rivalidades e contendas, não é porque sois carnais e procedeis de modo meramente humano?
Quando um diz: «Eu sou de Paulo»; e outro: «Eu sou de Apolo», não estais a proceder como simples homens?
Pois, quem é Apolo? Quem é Paulo? Simples servos, por cujo intermédio abraçastes a fé, e cada um actuou segundo a medida que o Senhor lhe concedeu.
Eu plantei, Apolo regou, mas foi Deus quem deu o crescimento.
Assim, nem o que planta nem o que rega é alguma coisa, mas só Deus, que faz crescer.
Tanto o que planta como o que rega formam um só, e cada um receberá a recompensa, conforme o seu próprio trabalho.
Pois, nós somos cooperadores de Deus, e vós sois o seu terreno de cultivo, o edifício de Deus.


Salmos 33(32),12-13.14-15.20-21.


Feliz o povo que o Senhor escolheu para sua herança.

Feliz a nação cujo Deus é o Senhor,
o povo que Ele escolheu para sua herança.
Do céu, o Senhor contempla
e vê toda a humanidade;

Do trono em que está sentado,
observa todos os habitantes da terra.
Ele formou o coração de cada homem
e discerne todas as suas obras.

A nossa alma espera o Senhor,
Ele é o nosso amparo e protector.
N'Ele se alegra o nosso coração,
em seu nome santo pomos a nossa confiança.





Lucas 4,38-44.


Naquele tempo, deixando a sinagoga, Jesus entrou em casa de Simão. A sogra de Simão estava com muita febre, e intercederam junto dele em seu favor.
Inclinando-se sobre ela, ordenou à febre e esta deixou-a; ela erguendo-se, começou imediatamente a servi-los.
Ao pôr-do-sol, todos quantos tinham doentes, com diversas enfermidades, levavam-lhos; e Ele, impondo as mãos a cada um deles, curava-os.
Também de muitos saíam demónios, que gritavam e diziam: «Tu és o Filho de Deus!» Mas Ele repreendia-os e não os deixava falar, porque sabiam que Ele era o Messias.
Ao romper do dia, saiu e retirou-se para um lugar solitário. As multidões procuravam-no e, ao chegarem junto dele, tentavam retê-lo, para que não se afastasse delas.
Mas Ele disse-lhes: «Tenho de anunciar a Boa-Nova do Reino de Deus também às outras cidades, pois para isso é que fui enviado.»
E pregava nas sinagogas da Judeia.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Catecismo da Igreja Católica
§§ 309-310

«Ora a sogra de Simão estava com muita febre»

Se Deus Todo-Poderoso, criador do mundo ordenado e bom, cuida de todas as
Suas criaturas, por que existe o mal? Não existe nenhuma resposta rápida
para esta pergunta tão urgente quanto inevitável, tão dolorosa quanto
misteriosa. É o conjunto da fé cristã que constitui a resposta a esta
pergunta: a bondade da criação, o drama do pecado, o amor paciente de Deus
que vem ao encontro do homem pelas Suas alianças, pela Encarnação redentora
do Seu Filho, pela dádiva do Espírito, pela reunião da Igreja, pela força
dos sacramentos, pelo apelo a uma vida bem-aventurada à qual as criaturas
livres são antecipadamente convidadas a consentir, mas à qual também
antecipadamente podem escusar-se. Não há uma linha da mensagem cristã que
não seja em parte uma resposta à questão do mal.


Porque não terá Deus criado um mundo tão perfeito que nenhum mal aí
conseguisse existir? Segundo o Seu poder infinito, Deus poderia sempre
criar qualquer coisa melhor (São Tomás de Aquino). Porém, na Sua sabedoria
e bondade infinitas, Deus quis livremente criar um mundo «a caminho» da sua
perfeição. No desígnio de Deus, este devir comporta o aparecimento de
certos seres e o desaparecimento de outros, com o mais perfeito mas também
o menos perfeito, com as construções da natureza mas também as destruições.
Com o bem físico existe também o mal físico enquanto a criação não atingir
a sua perfeição.




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