sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Profecia do Dia

Sabado, dia 25 de Agosto de 2012
Sábado da 20ª semana do Tempo Comum

S. José de Calasanz, presbítero, educador, +1648,  S. Luís (IX), rei de França, +1270,  Beato Miguel de Carvalho, presbítero, mártir, +1624



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Bento : «O maior de entre vós será o vosso servo»

Leituras

Ezeq. 43,1-7a.


O anjo conduziu-me até à porta do templo que está voltada para o oriente.
E eis que a glória do Deus de Israel chegava do lado do oriente. Um ruído a acompanhava, semelhante ao ruído de grandes águas, e a terra resplandecia com a sua glória.
Esta visão recordava-me a que eu tinha tido, quando viera para destruir a cidade, e também o que eu tinha visto junto ao rio Cabar. Então, caí com o rosto por terra.
A glória do Senhor entrou no templo pelo pórtico que dá para Oriente.
O espírito conduziu-me e levou-me para o átrio interior. E eis que a glória do SENHOR enchia o templo.
Eu ouvi que alguém me falava, no templo; e o homem estava de pé junto a mim.
E disse-me: "Filho de homem, aqui é o lugar do meu trono, o lugar onde coloco a planta dos meus pés, a minha residência definitiva entre os filhos de Israel, para sempre. A casa de Israel e os seus reis não profanarão mais o meu santo nome com as suas prostituições e com os cadáveres dos seus reis,


Salmos 85(84),9ab-10.11-12.13-14.


A glória do Senhor habitará na nossa terra.

Escutemos o que diz o Senhor:
Deus fala de paz ao seu povo e aos seus fiéis
A sua salvação está perto dos que o temem
e a sua glória habitará na nossa terra.  

O amor e a fidelidade vão encontrar-se.
Vão beijar-se a justiça e a paz.
Da terra vai brotar a verdade
e a justiça descerá do Céu.    

O próprio Senhor nos dará os seus bens
e a nossa terra produzirá os seus frutos.  
A justiça caminhará diante d'Ele
e a paz, no rasto dos seus passos.  






Mateus 23,1-12.


Naquele tempo, Jesus falou assim à multidão e aos seus discípulos:
«Os doutores da Lei e os fariseus instalaram-se na cátedra de Moisés.
Fazei, pois, e observai tudo o que eles disserem, mas não imiteis as suas obras, pois eles dizem e não fazem.
Atam fardos pesados e insuportáveis e colocam-nos aos ombros dos outros, mas eles não põem nem um dedo para os deslocar.
Tudo o que fazem é com o fim de se tornarem notados pelos homens. Por isso, alargam as filactérias e alongam as orlas dos seus mantos.
Gostam de ocupar o primeiro lugar nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas.
Gostam das saudações nas praças públicas e de serem chamados 'mestres' pelos homens.
Quanto a vós, não vos deixeis tratar por 'mestres', pois um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos.
E, na terra, a ninguém chameis 'Pai', porque um só é o vosso 'Pai': aquele que está no Céu.
Nem permitais que vos tratem por 'doutores', porque um só é o vosso 'Doutor': Cristo.
O maior de entre vós será o vosso servo.
Quem se exaltar será humilhado e quem se humilhar será exaltado.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Bento (480-547), monge, co-padroeiro da Europa
Regra monástica, cap. 7

«O maior de entre vós será o vosso servo»

Irmãos, a Escritura divina proclama-nos que «quem se exaltar será humilhado
e quem se humilhar será exaltado» e com isso quer mostrar-nos que toda a
exaltação é uma forma de orgulho. Assim prova o salmista, que dele se
acautela quando diz: «Senhor, o meu coração não é orgulhoso, nem os meus
olhos são altivos; não corro atrás de grandezas ou de coisas superiores a
mim» (Sl 130,1). [...] Daqui resulta, irmãos, que, se quisermos atingir o
cume da suprema humildade e rapidamente chegar às alturas celestes aonde
podemos subir pela humildade de vida terrena, temos de pôr de pé a escada
que apareceu em sonhos a Jacob e trepar por ela com os nossos actos tal
como ele viu «os anjos subir e descer» (Gn 28,12). Sem dúvida que este
subir e este descer não têm para nós outro significado senão o de pela
exaltação se descer e pela humildade se subir. Ora, aquela escada posta de
pé mais não é do que a nossa vida neste mundo, que o Senhor levanta até ao
céu sempre que se humilha o nosso coração. [...]


O primeiro degrau da humildade consiste em ter sempre presente no
pensamento o temor de Deus e em nunca o esquecer, esforçando-nos por
relembrar sempre tudo aquilo a que Deus mandou obedecer. [...] Para estar
vigilante contra a malícia dos seus pensamentos, o irmão deveras humilde
há-de repetir sem parar no seu coração: «Tenho sido sincero para com Deus e
guardei-me do pecado» (Sl 17,24). E quanto a seguirmos a nossa vontade
própria, a Escritura no-lo impede ao dizer-nos: «Refreia os teus apetites»
(Sir 18,30). É por essa razão que, no Pai Nosso, pedimos a Deus que a Sua
vontade se faça em nós. [...] «Os olhos do Senhor observam maus e bons; do
céu o Senhor olha para os seres humanos, a ver se há alguém sensato, alguém
que ainda procure a Deus» (Pr 15,3; Sl 13,2). [...]


Tendo subido todos os degraus da humildade, o monge depressa chegará ao
amor de Deus, a esse amor que, tornado perfeito, afugenta todo o temor (1Jo
4,18); graças a ele, tudo aquilo que dantes cumpria a medo, agora levará a
cabo sem custo algum, com toda a naturalidade e de modo habitual, [...] por
amor a Cristo, por hábito do bem e gosto da virtude. Tudo isso o Senhor de
aí em diante Se dignará manifestar no Seu operário pelo Espírito Santo.




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