segunda-feira, 16 de julho de 2012

Profecia do Dia

Terça-feira, dia 17 de Julho de 2012
Terça-feira da 15ª semana do Tempo Comum

Beato Inácio de Azevedo e companheiros, mártires, +1570,  Beato Nicolau Dinis, mártir, +1570,  Beato Bento de Castro, mártir, +1570



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Catecismo da Igreja Católica : «Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: 'Arrependei- vos, porque está próximo o reino dos céus' » (Mt 4,17)

Leituras

Is. 7,1-9.


No tempo em que Acaz, filho de Jotão e neto de Uzias reinava em Judá, aconteceu que Recin, rei de Damasco e Pecá, filho de Remalias, rei de Israel, marcharam contra Jerusalém para a combater, mas não puderam apoderar-se dela.
Chegou a notícia ao herdeiro de David: «Os sírios acampam em Efraim.» Ao ouvir isto, agitou-se o coração do rei e do seu povo, como se agitam as árvores das florestas impelidas pelo vento.
Então o SENHOR disse a Isaías: «Sai ao encontro de Acaz com o teu filho Chear-Yachub, na extremidade do aqueduto da piscina superior, junto à Calçada do Bataneiro,
e diz-lhe: 'Tranquiliza-te, tem calma, não temas nem te acobardes diante do furor de Recin, rei da Síria, e de Pecá, filho de Remalias: não passam de dois tições fumegantes.
De facto, a Síria, Efraim e o filho de Remalias decidiram a tua ruína dizendo:
Vamos contra Judá e sitiemo-la, e proclamaremos rei o filho de Tabiel.'»
Assim diz o Senhor DEUS: «Tal não acontecerá nem se realizará.
Assim como é verdade que a capital da Síria é Damasco, e que o chefe de Damasco é Recin;
que a capital de Efraim é Samaria, e que o chefe da Samaria é o filho de Remalias; também é verdade que daqui a cinco ou seis anos Efraim será destruída, deixará de ser povo. Se não o acreditardes, não subsistireis.»


Salmos 48(47),2-3a.3b-4.5-6.7-8.


Guardai para sempre, Senhor, a vossa morada.

Grande é o Senhor e digno de louvor,
na cidade do nosso Deus,
no seu monte santo.
Belo em altura, alegria de toda a terra,

O monte Sião, nas alturas do Norte,
é a cidade do grande rei.
No meio das suas fortalezas,
Deus mostrou se um refúgio seguro.

Eis que os reis se coligaram
e juntos atacaram a cidade.
Mal a viram, ficaram aterrados,
perturbaram-se e puseram se em fuga.

Ali mesmo apoderou se deles o medo,
uma angústia como a da mulher que dá à luz;
era como o vento leste,
que destroça as naus de Társis.







Mateus 11,20-24.


Naqueles tempo, começou Jesus a censurar duramente as cidades em que se tinha realizado a maior parte dos seus milagres, por não se terem arrependido:
«Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres realizados entre vós, tivessem sido feitos em Tiro e em Sídon, de há muito se teriam convertido, vestindo-se de saco e com cinza.
Aliás, digo-vos Eu: No dia do juízo, haverá mais tolerância para Tiro e Sídon do que para vós.
E tu, Cafarnaúm, julgas que serás exaltada até ao céu? Serás precipitada no abismo. Porque, se os milagres que em ti se realizaram tivessem sido feitos em Sodoma, ela ainda hoje existiria.
Aliás, digo-vos Eu: No dia do juízo, haverá mais tolerância para os de Sodoma do que para ti.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Catecismo da Igreja Católica
§§ 1427-1432

«Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: 'Arrependei- vos, porque está próximo o reino dos céus' » (Mt 4,17)

Jesus convida à conversão. Este apelo é parte essencial do anúncio do
Reino: «Cumpriu-se o tempo e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e
crede no Evangelho» (Mc 1,15). Na pregação da Igreja, este apelo é feito em
primeiro lugar aos que ainda não conhecem a Cristo e o seu Evangelho. Além
disso, o Batismo é o principal lugar da primeira e fundamental conversão.
[...]


Ora, o apelo de Cristo à conversão continua a soar na vida dos cristãos.
Esta segunda conversão é uma tarefa ininterrupta para toda a Igreja, que
«reúne em seu próprio seio os pecadores» e que, «e ao mesmo tempo santa e
sempre na necessidade de purificar-se, busca sem cessar a penitência e a
renovação» (Vaticano II LG 8). Este esforço de conversão não é apenas uma
obra humana. É o movimento do «coração contrito» (Sl 50,19), atraído e
movido pela graça a responder ao amor misericordioso de Deus, que nos amou
primeiro (cf 1 Jo 4,10). [...]


O coração do homem apresenta-se pesado e endurecido. É preciso que Deus dê
ao homem um coração novo (Ez 36,26ss). A conversão é antes de tudo uma obra
da graça de Deus que reconduz nossos corações a Ele: «Converte-nos a Ti,
Senhor, e nos converteremos» (Lam 5,21). Deus dá-nos a força de começar de
novo. É descobrindo a grandeza do amor de Deus que o nosso coração
experimenta o horror e o peso do pecado, e começa a ter medo de ofender a
Deus pelo mesmo pecado e de ser separado dele. O coração humano converte-se
«olhando para Aquele que foi traspassado por nossos pecados» (cf Zac 12,10;
Jo 19,37).




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