sexta-feira, 29 de junho de 2012

Profecia do Dia

Sabado, dia 30 de Junho de 2012
Sábado da 12ª semana do Tempo Comum

Santos Protomártires da Igreja de Roma, 64-67,  S. Marçal, bispo, séc. III



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Catecismo da Igreja Católica : «Muitos virão do Oriente e do Ocidente sentar-se à mesa do banquete no Reino do Céu»

Leituras

Lament. 2,2.10-14.18-19.


O Senhor arrasou, sem piedade, todas as moradas de Jacob. E, em seu furor, arruinou as fortificações da capital de Judá. Lançou por terra e amaldiçoou o reino e os seus príncipes.
Os anciãos da cidade de Sião sentam-se por terra, emudecidos. Lançam cinza sobre as suas cabeças, vestem-se de saco. As virgens de Jerusalém inclinam a cabeça para a terra.
Os meus olhos derretem-se em lágrimas; fremem as minhas entranhas. Por terra derrama-se o meu fígado, por causa da ruína do meu povo, enquanto vão desfalecendo os meninos e as crianças de peito nas ruas da cidade.
Onde haverá pão e vinho? – perguntam eles às mães, enquanto, como feridos de morte, iam desfalecendo nas praças da cidade, exalando o seu último suspiro no regaço materno.
A que coisa te hei-de assemelhar? A que te comparar ó Jerusalém? A que te igualarei, para te consolar, ó jovem capital de Sião? É imensa como o mar a tua ruína; quem poderá curar-te?
Os teus profetas vaticinaram-te apenas coisas falsas e loucas. Não te revelaram as tuas iniquidades, a fim de mudar o teu destino. Anunciaram-te apenas oráculos falsos e enganadores.
Clama com o coração ao Senhor, ó muralha da cidade de Sião! Faz correr em torrente as tuas lágrimas noite e dia! Não te dês descanso, não cessem os teus olhos de chorar!
Levanta-te, grita durante a noite, no começo das vigílias; derrama o teu coração como a água perante a face do Senhor. Ergue para Ele as mãos, pela vida dos teus filhos que desfalecem de fome por todos os recantos das ruas.


Salmos 74(73),1-2.3-5a.5b-7.20-21.


Ó Deus, porque nos rejeitas para sempre?
Porque se inflama a tua ira
contra o rebanho do qual és pastor?
Lembra-te do teu povo, que adquiriste noutros tempos,
como tribo que te pertence  
e resgataste do monte Sião onde habitais.

Dirige os teus passos para estas ruínas sem fim;
o inimigo tudo destruiu no santuário!
Os teus adversários rugiram
no lugar das tuas assembleias,
hastearam nelas, como troféus, as suas bandeira

Pareciam lenhadores a brandir o machado
numa floresta espessa.
Destruíram os seus madeiramentos a golpes de malhos e martelos.
Deitaram fogo ao teu santuário,
profanaram e arrasaram a morada
do teu nome.

Olha para a tua aliança,
pois os recantos do país estão cheios de violência.
Que os humildes não voltem confundidos;
que o pobre e o indigente
possam louvar o teu nome.


















Mateus 8,5-17.


Naquele tempo, ao entrar Jesus em Cafarnaúm, aproximou-se dele um centurião, suplicando nestes termos:
«Senhor, o meu servo jaz em casa paralítico, sofrendo horrivelmente.»
Disse-lhe Jesus: «Eu irei curá-lo.»
Respondeu-lhe o centurião: «Senhor, eu não sou digno de que entres debaixo do meu tecto; mas diz uma só palavra e o meu servo será curado.
Porque eu, que não passo de um subordinado, tenho soldados às minhas ordens e digo a um: 'Vai', e ele vai; a outro: 'Vem', e ele vem; e ao meu servo: 'Faz isto', e ele faz.»
Jesus, ao ouvi-lo, admirou-se e disse aos que o seguiam: «Em verdade vos digo: Não encontrei ninguém em Israel com tão grande fé!
Digo-vos que, do Oriente e do Ocidente, muitos virão sentar-se à mesa do banquete com Abraão, Isaac e Jacob, no Reino do Céu,
ao passo que os filhos do Reino serão lançados nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes.»
Disse, então, Jesus ao centurião: «Vai, que tudo se faça conforme a tua fé.» Naquela mesma hora, o servo ficou curado.
Entrando em casa de Pedro, Jesus viu que a sogra dele jazia no leito com febre.
Tocou-lhe na mão, e a febre deixou-a. E ela, levantando-se, pôs-se a servi-lo.
Ao entardecer, apresentaram-lhe muitos possessos; e Ele, com a sua palavra, expulsou os espíritos e curou todos os que estavam doentes,
para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: Ele tomou as nossas enfermidades e carregou as nossas dores.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Catecismo da Igreja Católica
§§ 830-835

«Muitos virão do Oriente e do Ocidente sentar-se à mesa do banquete no Reino do Céu»

A Igreja é católica: a palavra «católica» significa «universal» no sentido
de «segundo a totalidade» ou «segundo a integralidade» «A Igreja é católica
em duplo sentido: é católica porque nela Cristo está presente. 'Onde está
Cristo Jesus, está a Igreja católica'.» (Santo Inácio de Antioquia); nela
subsiste a plenitude do Corpo de Cristo unido à sua Cabeça (Ef 1,22-23).
[...] Neste sentido fundamental, a Igreja era católica no dia de
Pentecostes e sê-lo-á sempre, até o dia da Parusia.


Ela é católica porque é enviada em missão por Cristo à universalidade do
género humano (Mt 28,19). «Todos os homens são chamados a pertencer ao novo
Povo de Deus. Por isso este Povo, permanecendo uno e único, deve
estender-se a todo o mundo e por todos os tempos, para que se cumpra o
desígnio da vontade de Deus, que no início formou uma natureza humana e
finalmente decretou congregar os Seus filhos que estavam dispersos».
(Vaticano II, LG 13). [...]


Cada igreja particular é católica. [...] Essas Igrejas particulares «são
formadas à imagem da Igreja universal; é nelas e a partir delas que existe
a Igreja católica una e única» (LG 23). As Igrejas particulares são
plenamente católicas pela comunhão com uma delas: a Igreja de Roma, «que
preside à caridade» (Santo Inácio de Antioquia). «Pois com esta Igreja, em
razão da sua origem mais excelente, deve necessariamente concordar cada
Igreja, isto é, os fiéis de toda a parte» (Santo Ireneu). [...] A rica
variedade de disciplinas eclesiásticas, de ritos litúrgicos, de patrimónios
teológicos e espirituais próprios das Igrejas locais «mostra mais
luminosamente a catolicidade da Igreja indivisa, devido à sua convergência
na unidade» (LG 23).




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