sexta-feira, 29 de abril de 2011

Profecia do Dia

Sabado, dia 30 de Abril de 2011
SÁBADO NA OITAVA DA PÁSCOA

Sábado na Oitava de PáscoaSábado na oitava da Páscoa (ofício próprio)
S. Pio V, papa, +1572,  S. José Bento Cottolengo, presbítero, fundador, +1842



Comentário ao Evangelho do dia feito por
João Paulo II : «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura»

Leituras

Actos 4,13-21.

Ao verem o desassombro de Pedro e de João e percebendo que eram homens iletrados e plebeus, ficaram espantados. Reconheciam-nos por terem andado com Jesus,
mas, ao mesmo tempo, vendo de pé, junto deles, o homem que fora curado, nada encontraram para replicar.
Mandaram-nos, então, sair do Sinédrio e começaram sozinhos a deliberar:
«Que havemos de fazer a estes homens? Que um milagre notável foi realizado por eles é demasiado claro para todos os habitantes de Jerusalém e não podemos negá-lo.
No entanto, para evitar que a notícia deste caso se espalhe ainda mais por entre o povo, proibamo-los, com ameaças, de falar, doravante, a quem quer que seja, nesse nome.»
Chamaram-nos, então, e impuseram-lhes a proibição formal de falar ou ensinar em nome de Jesus.
Mas Pedro e João retorquiram: «Julgai vós mesmos se é justo, diante de Deus, obedecer a vós primeiro do que a Deus.
Quanto a nós, não podemos deixar de afirmar o que vimos e ouvimos.»
Eles, então, com novas ameaças, mandaram-nos em liberdade, não encontrando maneira de os castigar, por causa do povo; pois todos glorificavam a Deus pelo que tinha acontecido.


Salmos 118(117),1.14-15.16ab-18.19-21.

Louvai o SENHOR, porque Ele é bom, porque o seu amor é eterno.
SENHOR é o meu refúgio e a minha força; Ele é a minha salvação.
Ouvem-se vozes de alegria e de vitória nas tendas dos justos: «A mão do SENHOR fez maravilhas,
mão do SENHOR foi magnífica; a mão do SENHOR fez maravilhas.»

Não morrerei, antes viverei, para narrar as obras do SENHOR.
SENHOR castigou-me com dureza, mas não me deixou morrer.
Abri-me as portas da justiça: quero entrar para dar graças ao SENHOR.
Esta é a porta do SENHOR: os justos entrarão por ela.

Eu te darei graças, porque me respondeste, porque foste o meu salvador.


Marcos 16,9-15.

Tendo ressuscitado de manhã, no primeiro dia da semana, Jesus apareceu primeiramente a Maria de Magdala, da qual expulsara sete demónios.
Ela foi anunciá-lo aos que tinham sido seus companheiros, que viviam em luto e em pranto.
Mas eles, ouvindo dizer que Jesus estava vivo e fora visto por ela, não acreditaram.
Depois disto, Jesus apareceu com um aspecto diferente a dois deles que iam a caminho do campo.
Eles voltaram para trás a fim de o anunciar aos restantes. E também não acreditaram neles.
Apareceu, finalmente, aos próprios Onze quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e a dureza de coração em não acreditarem naqueles que o tinham visto ressuscitado.
E disse-lhes: «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

João Paulo II
Carta apostólica «Novo millennio ineunte», § 58 ( trad. © Libreria Editrice Vaticana)

«Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura»

Duc in altum! Sigamos em frente, com esperança! Diante da Igreja abre-se um
novo milénio como um vasto oceano onde aventurar-se com a ajuda de Cristo.
O Filho de Deus, que encarnou há dois mil anos por amor do homem, continua
também hoje em acção: devemos possuir um olhar perspicaz para a contemplar,
e sobretudo um coração grande para nos tornarmos instrumentos dela.
Porventura não foi para tomar renovado contacto com esta fonte viva da
nossa esperança que celebrámos o ano jubilar? Agora Cristo, por nós
contemplado e amado, convida uma vez mais a pormo-nos a caminho: «Ide,
pois, ensinai todas as nações, baptizando-as em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo» (Mt 28, 19). O mandato missionário introduz-nos no terceiro
milénio, convidando-nos a ter o mesmo entusiasmo dos cristãos da primeira
hora; podemos contar com a força do mesmo Espírito que foi derramado no
Pentecostes e nos impele hoje a partir de novo sustentados pela esperança
que «não nos deixa confundidos» (Rom 5, 5). Ao princípio deste novo século,
o nosso passo tem de fazer-se mais lesto para percorrer as estradas do
mundo. As sendas, por onde caminha cada um de nós e cada uma das nossas
Igrejas são muitas, mas não há distância entre aqueles que estão
intimamente ligados pela única comunhão, a comunhão que cada dia é
alimentada à mesa do Pão eucarístico e da Palavra de vida. Cada domingo,
Cristo ressuscitado marca encontro connosco no Cenáculo onde, na tarde do
«primeiro dia depois do sábado» (Jo 20,19), apareceu aos Seus «soprando»
sobre eles o dom vivificante do Espírito e iniciando-os na grande aventura
da evangelização.




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