quinta-feira, 17 de junho de 2010

Profecia do Dia

Sexta-feira, dia 18 de Junho de 2010
Sexta-feira da 11ª semana do Tempo Comum

S. Gregório Barbarigo, bispo, +1697, Beata Osana, religiosa, +1505



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Basílio : «Não acumuleis tesouros na terra»

Leituras

2 Reis 11,1-4.9-18.20.
Atália, mãe de Acazias, ao ver seu filho morto, decidiu exterminar toda a
descendência real.
Joseba, porém, filha do rei Jorão e irmã de Acazias, tomou Joás, filho de
Acazias, e livrou-o do massacre dos filhos do rei, escondendo-o, com a sua
ama de leite, no quarto de dormir. Ocultaram-no, assim, de Atália, de modo
que pôde escapar à morte.
Esteve seis anos escondido com Joseba no templo do Senhor, no tempo em que
Atália reinava no país.
No sétimo ano, Joiadá convocou os centuriões dos cários e os guardas e
introduziu-os no templo do Senhor. Fez com eles um pacto, e, depois de os
fazer jurar no templo do Senhor, mostrou-lhes o filho do rei
Os centuriões executaram fielmente as ordens do sacerdote Joiadá. Tomaram
cada um os seus homens, tanto os que começavam o serviço ao sábado, como os
que terminavam, e foram ter com o sacerdote Joiadá.
Este deu-lhes a lança e os escudos do rei David, que se encontravam no
templo do Senhor.
Os guardas postaram-se à volta do rei, todos de armas na mão, ao longo do
altar e do templo, desde o lado sul até ao lado norte do templo.
Então, Joiadá trouxe para fora o filho do rei, pôs-lhe o diadema na cabeça
e entregou-lhe o documento da aliança. Proclamaram-no rei, ungiram-no e
todos o aplaudiram, gritando: «Viva o rei!»
Atália, ao ouvir a gritaria que faziam os guardas e o povo, entrou no
templo do Senhor pelo meio da multidão.
E viu surpreendida que o rei estava de pé sobre o estrado, segundo o
costume, tendo ao seu lado os cantores e as trombetas, enquanto o povo se
alegrava, tocando trombetas. Então, ela rasgou as vestes, gritando:
«Conspiração! Conspiração!»
Mas o sacerdote Joiadá ordenou aos centuriões que comandavam as tropas:
«Levai-a para fora do recinto do templo e, se alguém a seguir, matai-o com
a espada.» Pois o pontífice proibira que a matassem no templo do Senhor.
Agarraram-na, por conseguinte, e ao chegarem ao palácio real, pelo caminho
da entrada dos cavalos, ali a mataram.
Joiadá fez uma aliança com o Senhor, o rei e o povo, segundo a qual o povo
devia ser o povo do Senhor. Fez também uma aliança entre o rei e o povo.
Todo o povo da terra entrou então no templo de Baal e destruiu-o;
derrubaram os altares, partiram em bocados as imagens e assassinaram Matan,
sacerdote de Baal, diante do altar. O sacerdote Joiadá colocou guardas no
templo do Senhor.
Todo o povo da terra se alegrou e a cidade ficou em paz. Atália tinha sido
morta à espada no palácio real.


Salmos 132,11.12.13-14.17-18.
SENHOR fez um juramento a David, uma promessa a que não faltará: «Hei-de
colocar no teu trono um descendente da tua família.
Se os teus filhos guardarem a minha aliança e os preceitos que lhes hei-de
ensinar, também os filhos deles se hão-de sentar para sempre no teu trono.»

SENHOR escolheu Sião, preferiu-a para sua morada:
«Este será para sempre o meu lugar de repouso, aqui habitarei, porque o
escolhi.
Ali farei surgir descendência para David e farei brilhar a luz do meu
ungido.
Cobrirei de vergonha os seus inimigos, mas sobre ele farei brilhar o seu
diadema.»


Mateus 6,19-23.
«Não acumuleis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem os corroem e os
ladrões arrombam os muros, a fim de os roubar.
Acumulai tesouros no Céu, onde a traça e a ferrugem não corroem e onde os
ladrões não arrombam nem furtam.
Pois, onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.
A lâmpada do corpo são os olhos; se os teus olhos estiverem sãos, todo o
teu corpo andará iluminado.
Se, porém, os teus olhos estiverem doentes, todo o teu corpo andará em
trevas. Portanto, se a luz que há em ti são trevas, quão grandes serão
essas trevas!


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Basílio (c. 330-379), monge e bispo de Cesareia da Capadócia, Doutor da Igreja
Homilia sobre a caridade: PG 31, 266-267; 275

«Não acumuleis tesouros na terra»

Por que te atormentas e fazes tantos esforços para colocar a tua riqueza em
segurança atrás de cimento e de tijolos? «Vale mais o bom nome que grandes
riquezas» (Pr 22,1). Gostas do dinheiro por causa da consideração que te
granjeia. Imagina só quanto maior será a tua fama se te puderem chamar pai
e protector de milhares de crianças, em vez de guardares milhares de moedas
de ouro em sacos. Quer queiras, quer não, um dia terás mesmo de deixar cá o
teu dinheiro; pelo contrário, a glória de todo o bem que tiveres feito,
levá-la-ás contigo à presença do supremo Mestre, enquanto todo um povo,
defendendo-te insistentemente diante do juiz comum, te atribuirá nomes que
dirão que o alimentaste, o assististe, que foste bom para ele.

Como deverias estar reconhecido, feliz e orgulhoso da honra que te é dada:
não és tu que tens de ir importunar os outros à sua porta, são os outros
que correm para a tua. Mas nesse momento ficas sombrio, tornas-te
inacessível, evitas os encontros, com medo de teres de deixar um pouco
daquilo que tão ciosamente guardas. E só dizes uma coisa: «Não tenho nada,
não vos vou dar nada porque sou pobre.» És na realidade pobre, e pobre de
todo o bem: pobre de amor, pobre de bondade, pobre de confiança em Deus,
pobre de esperança eterna.




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