quinta-feira, 11 de março de 2010

Profecia do Dia

Sexta-feira, dia 12 de Março de 2010
Sexta-feira da 3ª semana da Quaresma

S. Luís Orione, sacerdote, fundador, +1940, Santo Inocêncio I, papa, +417, Santa Josefina, penitente, +1353



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Papa Bento XVI : Amar a Deus e amar o próximo

Leituras

Oseias 14,2-10.
Volta, Israel, ao SENHOR teu Deus, porque caíste por causa dos teus
pecados.
Tomai convosco palavras de arrependimento. E voltai ao SENHOR, dizendo-lhe:
«Perdoa todos os nossos pecados, e acolhe favoravelmente o sacrifício que
oferecemos, a homenagem dos nossos lábios.
A Assíria não nos salvará; não montaremos a cavalo, e nunca mais chamaremos
nosso Deus a uma obra das nossas mãos, pois só junto de ti o órfão encontra
compaixão.»
Curarei a sua infidelidade, amá-los-ei de todo o coração, porque a minha
cólera se afastou deles.
Serei para Israel como o orvalho: florescerá como um lírio e deitará raízes
como um cedro do Líbano.
Os seus ramos estender-se-ão ao longe, a sua opulência será como a da
oliveira, o seu perfume como o odor do Líbano.
Regressarão os que habitavam à sua sombra; renascerão como o trigo, darão
rebentos como a videira e a sua fama será como a do vinho do Líbano.
Efraim, que tenho Eu ainda a ver com os ídolos? Sou Eu quem responde e olha
por ele. Eu sou como um cipreste sempre verdejante; é de mim que procede o
teu fruto.
Quem é sábio para compreender estas coisas, inteligente para as conhecer?
Porque os caminhos do SENHOR são rectos, os justos andarão por eles, mas os
pecadores tropeçarão neles.


Salmos 81(80),6-11.14.17.
Lei que Ele deu a José, quando saiu da terra do Egipto. Ouço uma língua
desconhecida, que diz:
"Aliviei os seus ombros do fardo, as suas mãos livraram se de carregar o
cesto.
Na angústia chamaste por mim e Eu salvei te, respondi te escondido no
trovão, pus te à prova junto das águas de Meribá.
Ouve, meu povo, a minha advertência; oxalá, Israel, me prestes ouvidos:
'Não terás contigo um deus estrangeiro, nem te prostrarás diante de um deus
estranho.
Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirou da terra do Egipto. Abre a tua boca
e Eu enchê-la-ei.'
Se o meu povo me tivesse escutado! Se Israel tivesse seguido os meus
caminhos!
Alimentaria o meu povo com a flor do trigo e saciá lo ia com o mel
silvestre."


Marcos 12,28-34.
Aproximou-se dele um escriba que os tinha ouvido discutir e, vendo que
Jesus lhes tinha respondido bem, perguntou-lhe: «Qual é o primeiro de todos
os mandamentos?»
Jesus respondeu: «O primeiro é: Escuta, Israel: O Senhor nosso Deus é o
único Senhor;
amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com
todo o teu entendimento e com todas as tuas forças.
O segundo é este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro
mandamento maior que estes.»
O escriba disse-lhe: «Muito bem, Mestre, com razão disseste que Ele é o
único e não existe outro além dele;
e amá-lo com todo o coração, com todo o entendimento, com todas as forças,
e amar o próximo como a si mesmo vale mais do que todos os holocaustos e
todos os sacrifícios.»
Vendo que ele respondera com sabedoria, Jesus disse: «Não estás longe do
Reino de Deus.» E ninguém mais ousava interrogá-lo.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Papa Bento XVI
Encíclica «Deus Caritas est», §§ 17-18 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)

Amar a Deus e amar o próximo

A história do amor entre Deus e o homem consiste precisamente no facto de
esta comunhão de vontade crescer em comunhão de pensamento e de sentimento,
de maneira que o nosso querer e a vontade de Deus coincidem cada vez mais:
a vontade de Deus deixa de ser para mim uma vontade estranha, que os
mandamentos me impõem de fora, mas é a minha própria vontade, baseada na
experiência de que realmente Deus é mais íntimo a mim mesmo do que eu
próprio (Santo Agostinho) Cresce então o abandono em Deus, e Deus torna-Se
a nossa alegria (cf. Sl 73/72, 23-28).

Revela-se assim como possível o amor ao próximo no sentido enunciado por
Jesus na Bíblia. Amor que consiste precisamente no facto de que eu amo, em
Deus e com Deus, a pessoa que não me agrada ou que nem sequer conheço. Isto
só é possível a partir do encontro íntimo com Deus, um encontro que se
tornou comunhão de vontade, chegando mesmo a tocar o sentimento. Então
aprendo a ver aquela pessoa, já não somente com os meus olhos e
sentimentos, mas segundo a perspectiva de Jesus Cristo. O Seu amigo é meu
amigo. [...] Vejo com os olhos de Cristo e posso dar ao outro muito mais do
que as coisas externamente necessárias: posso dar-lhe o olhar de amor de
que ele precisa.




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